Diante de duas propostas bastante similares para gestão da futura rede de franquias, o Palmeiras optou pela oferta que geraria mais renda imediata. A proposta da SPR, segundo análise da vice-presidência financeira do clube, geraria mais dividendos em longo prazo, durante seis anos, mas a da Meltex garantiria volumoso aporte inicial.
A projeção feita pelo departamento financeiro, relatada em documentos aos quais a Máquina do Esporte obteve acesso, aponta prêmio de R$ 2 milhões pela assinatura e adiantamentos de R$ 4 milhões referentes à garantia mínima imediatos por parte da Meltex. Como a SPR propunha parcelar esse dinheiro, o curtíssimo prazo pesou.
“O que vale é dinheiro para reforçar o time, e estou muito satisfeito com a decisão”, avalia Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras. A Meltex ainda se comprometeu a pagar outros R$ 10 milhões como garantia mínima em parcelas durante os próximos seis anos, mais patrocinio de R$ 500 mil anuais a esportes amadores da equipe.
Um detalhe que reforça a posição adotada pela cúpula palmeirense, de escolher a vencedora com base na verba imediata, está no início do pagamento das parcelas da Meltex. As mensalidades terão início em julho de 2012, de modo que, neste ano, o Palmeiras receberá somente os R$ 6 milhões referentes a adiantamentos e luvas.
A garantia mínima representa o valor que a Meltex terá de pagar ao clube paulista independentemente dos resultados das lojas. Caso esse desempenho superar a quantia mínima, é pago um valor adicional, e nesse caso os royalties oferecidos por ambas as empresas se equivaliam. Por essa razão, a garantia mínima ganhou tanta relev”ncia.
A oferta inicial, feita ainda em 2008, era de R$ 5 milhões, considerando pagamentos imediatos e parcelados. Embora a proposta final da SPR fosse superior em longo prazo, inclusive com melhores condições de superar a garantia mínima estimada na negociação, o Palmeiras se decidiu pela Meltex, cujo aporte de prontidão era superior.
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