O Botafogo iniciou nesta quinta-feira a campanha “Sete é fogo”, que será realizada todo dia 7 pelos próximos sete meses. A ideia é aproveitar o mítico número da camisa alvinegra, vestida por jogadores que vão de Garricha a Túlio Maravilha. Por outro lado, o clube vive um momento peculiar para lançar uma campanha com esse intuito. O atual camisa 7 é o Somália, que não tem tamanha representatividade entre os torcedores.
Para o diretor de marketing do Botafogo, Marcelo Guimarães, esse não deverá ser um problema. “Temos uma reserva técnica histórica com a camisa 7, não ter um grande nome hoje não atrapalha em nada”, garantiu.
Na verdade, o clube carioca possui um camisa 7 que tem sido usado com ênfase pelo marketing: Maicosuel. O problema é que o ele teve que operar o joelho em 2010 e está há meses longe do gramado. Seu nome, no entanto, tem sido usado do mesmo jeito. Nesta quinta-feira, na estreia da nova campanha, ele visitou uma creche na Gávea, onde brincou com crianças e retrucou novos botafoguenses.
Independente de um jogador-chave em atividade, o “Sete é Fogo” tem sido usado como gancho para uma série de ações do clube alvinegro. Esta quinta, por exemplo, marcou a estreia da página oficial do time na rede social Facebook. Nela, houve também o primeiro programa audiovisual botafoguense, que em sua estreia teve o comediante Marcelo Adnet como apresentador.
A ideia é que o programa em formato televisivo seja exibido todo dia 7. Caso não haja um interessado na televisão em levar o programa ao ar, ele permanecerá em redes sociais e disponível na página do clube no YouTube.
Mesmo com Maicosuel no elenco, uma das principais atrações desta quinta-feira permanece no passado, em um ídolo do clube e do futebol brasileiro. Após 45 anos do último gol de Garrincha pelo Botafogo, o jogador terá uma camisa retrô em sua homenagem. Trata-se do primeiro produto autorizado pela família do ponta direita, que faleceu em 1983.