Minas perdeu Interforce e Wegman em 2011; CVC é única remanescente – Crédito João Pires / LNB
A primeira fase do Novo Basquete Brasil (NBB) está próxima de terminar, e dois clubes entram em clima de decisão. Tijuca/Rio de Janeiro e Vivo/Minas disputam entre si a última vaga disponível na etapa de playofffs, e para os mineiros essa classificação representa maiores chances de renovar patrocínio com a CVC.
O contrato com a agência de turismo termina no fim desta temporada, em junho. Mas, caso seja eliminado da competição agora, o Minas não terá mais partidas a realizar até o fim do período, e a visibilidade da marca da companhia naturalmente sofre uma queda em relação às temporadas anteriores – nas duas primeiras edições do NBB, o clube foi semifinalista.
“Nós temos mais dois meses até o fim da temporada, mas precisamos assegurar investimentos para segurar os atletas que queremos para a próxima. Se classificarmos, teremos atividades por mais algumas semanas e mais argumentos para renegociar com a CVC”, conta Marcelo Vido, gerente de negócios e marketing do Minas Tênis Clube.
A situação, de certa forma, é uma conseqüência da escassez de novos patrocinadores neste ano. Da última temporada para a atual, o Minas conseguiu manter apenas o contrato da CVC, que já era válido até junho deste ano, e perdeu os aportes de Wegman e Interforce. Ambas as saídas acarretaram na saída de jogadores importantes e poucas reposições.
Os mineiros farão duas partidas fora de casa, uma contra o Uniceub/BRB/Brasília e uma contra o Itabom/Bauru, enquanto o Tijuca irá jogar contra o Flamengo no Rio de Janeiro. Em caso de empate no aproveitamento, os cariocas levam vantagem, então o Minas precisa vencer um jogo e torcer para que o Tijuca perca o dele, ou vencer ambos e não depender de nada.
