O Circuito Empresarial de Golfe (CEG) está chegando ao fim. Após três etapas, realizadas em 3 de setembro, 1º de outubro e 12 de novembro, o torneio voltado para empresários fará a última fase em 10 de dezembro. Em cada uma delas, uma empresa ocupou os naming rights, e a Embrase, dona da segunda etapa, investiu no projeto para manter acordos com grandes clientes.
O principal objetivo da companhia especializada em segurança patrimonial, com atuação restrita ao Estado de São Paulo e cerca de 14 mil funcionários, é satisfazer clientes do porte de Bombril, Nestlé, Citibank, Itaú, WTC, entre outros. Por essa razão, a intenção é possibilitar a essas empresas que novos negócios sejam fechados por elas em ambiente conduzido pelo esporte.
“Quando levamos nossos clientes para o golfe, fazendo clínicas, criando contato com campo, professores e golfistas profissionais, eles fortalecem o networking deles”, explica o diretor comercial da Embrase, Douglas Delamar, à Máquina do Esporte. “Nós temos quase 600 clientes, alguns há 25 anos em nossa carteira, então temos de fazer ações de relacionamento com eles”.
Como exemplo de negócio fechado durante o torneio, o diretor cita a compra de aeronaves feita pela presidência da Embrase. A aquisição foi firmada com a Bombardier, fabricante francesa, em meio a tacadas. “Não era nosso foco, nem o deles, mas acabamos fechando negócio”, conta Delamar. O comércio, entretanto, é objetivo secundário.
Segundo o executivo, a principal meta não é simplesmente gerar novos negócios para a própria empresa, mas facilitar essa geração entre clientes e, assim, posicionar a marca junto a eles. Por esse motivo, o golfe e o tênis, outro esporte no qual a Embrase investe, demonstram-se pertinentes ao propósito, devido ao público que costuma praticá-los, dono de poder aquisitivo elevado.