No próximo sábado, Sollys/Nestlé e Unilever farão a decisão da Superliga Feminina. De novo. Neste ano, as equipes se enfrentarão na partida final pela oitava vez consecutiva. O que poderia ser um desgaste para o torneio, com um desequilíbrio evidente, se tornou um atrativo para o crescimento de outras equipes. Pelo menos é o que pensa a diretoria do time paulista.
Segundo o supervisor do Sollys/Nestlé, Benedito Crispi, o domínio imposto pela equipe de Osasco com a equipe do Rio de Janeiro forçou outros clubes e se organizarem. “Hoje, temos quatro, cinco equipes que investem o mesmo e que a cada ano têm apostado mais em um planejamento melhor”, afirmou.
Para o dirigente, a Superliga Feminina deverá ficar mais disputada nos próximos anos. Crispi cita os dois semifinalista deste ano, o Vôlei Futuro e o Usiminas/Minas, como exemplos de equipes que evoluíram e que deverão brigar por títulos com mais força nas próximas temporadas.
Apesar do desequilíbrio na prática, Crispi ressalta que não existe uma diferença financeira significativa entre os clubes. “Chegarmos à decisão mais uma vez é fruto de um planejamento, em uma preocupação em manter as mesmas linhas de trabalho. Com isso, nós perdemos sete jogadoras no último ano, mas ainda assim o time se manteve em alta”, exaltou.
A partida do próximo sábado será a 11ª decisão consecutiva do Osasco. Nesse período, o clube mudou diversas vezes o seu naming right, com BCN, Finasa, Sollys e Nestlé. Já o Rio de Janeiro entrou nessa disputa a partir da temporada 2004/2005, sempre com o suporte da Unilever, ainda que tenha usado o nome Rexona/Ades por cinco anos.