Os planos da Fiat para o futebol parecem ter mesmo ter mudado totalmente de direção. Depois de manter patrocínios a grandes clubes, como Palmeiras, Cruzeiro e Atlético-MG, entre outros, a companhia italiana está recusando propostas para esta temporada. Depois de palmeirenses ouvirem um “não” durante a renovação do contrato expirado no ano passado, foi a vez do Cruzeiro também ser rejeitado.
Dirigentes mineiros procuraram a montadora de veículos para oferecer propriedades na camisa, como mangas, ombros, calção, todos eles livres, e ouviram de executivos que a empresa não irá investir neste ano. Procurada pela Máquina do Esporte, a empresa não pôde atender às ligações para comentar o caso até o fechamento deste texto.
A Fiat esteve presente no Cruzeiro de diferentes formas. Em 2003, no maior ápice da história recente da equipe mineira, quando ela venceu o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, a empresa era a cotista máster. Aquele ano foi tão importante que, após as conquistas, uma coroa foi inserida no escudo do time, para representar a “tríplice coroa”. Em 2008, a companhia voltou, porém nas mangas.
A montadora também deixou o Palmeiras neste início de temporada. Apesar das várias negociações feitas nos últimos meses de 2011, os paulistas ouviram que a empresa não tinha interesse em despejar recursos em um patrocínio, em função da crise econômica vivida pelo país-sede, Itália. Tentou-se estender o aporte pelo menos para o Campeonato Paulista, mas acerto com a Kia Motors eliminou essa necessidade.
Outra possibilidade que estava em aberto para a Fiat era patrocinar Sport, Náutico e Santa Cruz. Como a empresa está construindo nova fábrica no Estado de Pernambuco, afirmou-se que um aporte conjunto aos três rivais seria interessante para marcar espaço na região. Em Minas, onde também há fábricas, a mesma estratégia já havia sido adotada. Agora, em um novo cenário, sobraram apenas dúvidas.