Quatro anos antes de o Brasil receber a Copa do Mundo, a competição já tem servido como mote para movimentações no mercado. Um exemplo disso foi dado pelo banco Itaú, que vai ser um dos patrocinadores locais do evento e investe também na seleção brasileira. Pensando em aproveitar as propriedades que controla, a instituição financeira já começou a projetar uma adequação de sua estrutura à demanda criada pelo evento.
O primeiro passo dado pelo banco foi a contratação de uma consultoria chamada Ideo, sediada na Califórnia (EUA), para auxiliar a diretoria a compreender todas as oportunidades que existem por conta da Copa do Mundo e da seleção. Essa empresa ajudará em algumas ações do banco na área esportiva para os próximos quatro anos.
Outra adequação estrutural que o Itaú pretende fazer em função dos patrocínios é a criação de uma equipe voltada exclusivamente a esses contratos. A preocupação do banco é ter um planejamento que também englobe outros eventos que acontecerão no país nos próximos quatro anos, como a Copa das Confederações e a Copa América.
“Entre CBF e Fifa, nós temos um volume de investimento que está justificando contratar uma consultoria e avaliar a hipótese de montar uma estrutura com equipe exclusiva para administrar esse conjunto de propriedades. Nós queremos saber explorar isso da melhor maneira possível. É muito importante, está na estratégia”, disse Fernando Chacon, diretor de marketing do Itaú Unibanco, em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte.
O Itaú não revela o montante investido nos patrocínios à Copa do Mundo e à seleção brasileira. A equipe do banco ainda trabalha atualmente, em parceria com uma companhia de marketing esportivo de atuação global, para detectar oportunidades de investimento em esportes olímpicos – o Brasil também receberá os Jogos Olímpicos de 2016.