Pelé vai virar grife. O ex-jogador assinou contrato com a SPR, empresa que vai criar, fabricar e distribuir, e terá mais uma coleção de produtos licenciados em breve, desta vez de vestuário. O detalhe mais importante deste novo negócio é que a companhia também é parceira da CBF, e portanto tem o direito, já autorizado por ambas as partes, de unir as duas marcas. Isto significa que haverá, por exemplo, uma réplica da camisa da seleção brasileira que ganhou a Copa do Mundo de 1970 com a assinatura de Pelé.
As primeiras imagens de como serão essas réplicas foram obtidas pela Máquina do Esporte. Há versões com e sem a assinatura de Pelé das camisas de 1958, 1962 e 1970, as três edições em que a seleção brasileira foi campeã do mundo com o ex-atleta em campo.
A união de Pelé e seleção brasileira, por meio da CBF, é o que faz a SPR crer em vendas bem mais generosas do que outros produtos que o ídolo global já produziu apenas com a própria marca. “Soubemos que a linha que o Pelé criou com o Santos vendeu muito bem”, diz Caio Campos, ex-gerente de marketing do Corinthians que hoje presta consultoria para a empresa, que acredita que o mercado brasileiro não é muito receptivo para produtos de jogadores. “Atleta não vende no Brasil. O Ronaldo vendeu? Vendeu, mas não estourou, não arrebentou como teria arrebentado em outros países. É por isso que queremos Pelé e seleção brasileira”.
A SPR terá direito exclusivo de produzir vestuário com a marca do ídolo a partir deste ano de 2014. A cada ano, também terá um dia da agenda dele para sessões de fotografias, vídeos e som e outros dois dias para que o leve a eventos.