A ampliação da parceria entre Cruzeiro e Ambev pode respingar nas mangas do uniforme do clube em 2010, quando a Pepsi pode assumir a vaga deixada pela Fiat no ano passado. A negociação, no entanto, só deverá ser levada adiante se a agremiação não conseguir selar nenhum acordo ainda nesta temporada. “O namoro é concreto, ele existe, mas a própria empresa já disse que só seria possível no ano que vem”, afirma Antônio Claret, vice-presidente de marketing cruzeirense. No momento, a propriedade é disputada por duas empresas ainda para 2009. À época das finais da Copa Santander Libertadores da América, quando o Cruzeiro perdeu a decisão para o Estudiantes, da Argentina, havia uma terceira concorrente. Os nomes das eventuais patrocinadoras são mantidos em sigilo. “Temos duas conversas bem adiantadas, com possibilidade de patrocínio até o fim de 2010. Se tivéssemos conseguido a Libertadores já teríamos um nome definido, mas infelizmente não aconteceu”, completa o dirigente. Para turbinar as receitas no jogo decisivo do torneio continental, o Cruzeiro rompeu com a tradição e optou por um contrato pontual com a Aethra Componentes Automotivos para as mangas. As áreas nobres do uniforme mineiro – peito e parte de cima das costas – seguem com o Banco Bonsucesso, patrocinador do Cruzeiro desde o mês de junho. Caso seja formalizado, o acordo com o Cruzeiro representaria a volta da Pepsi à camisa de um time de futebol do país depois de seis anos. A empresa foi patrocinadora oficial do Corinthians entre 2000 e 2004.