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Perfil diferente desafia Mobil em estreia na Indy

Em 2012, Mobil estreou como patrocinadora da Indy em São Paulo A fabricante de lubrificantes Mobil anunciou em abril deste ano, poucos do evento, que…

Em 2012, Mobil estreou como patrocinadora da Indy em São Paulo

Em 2012, Mobil estreou como patrocinadora da Indy em São Paulo

A fabricante de lubrificantes Mobil anunciou em abril deste ano, poucos do evento, que havia chegado a um acordo com a TV Bandeirantes para patrocinar a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. E logo na estreia, a empresa precisou aprender a explorar um perfil bem diferente do que já fazia parte do dia a dia da companhia no esporte a motor.

A Mobil tem vasto histórico de investimento em automobilismo, com patrocínios em categorias como Fórmula 1 e Nascar. No Brasil, a marca está associada à Copa Caixa Stock Car há três temporadas.

Nesse período, o investimento na Stock cresceu paulatinamente. A ascensão chegou a ponto de a Mobil ter criado, no início deste ano, uma equipe na categoria com o nome da empresa.

A Mobil é uma marca operada nacionalmente pela Cosan, que destina ao esporte a motor 25% do total de sua verba de marketing. O montante não considera o valor desembolsado com ações de ativação, que consomem outros 22% do bolo.

A estreia da marca na Indy aconteceu com patrocínio à etapa de São Paulo. Além do uso comercial da marca do evento e de espaços para publicidade estática, a Mobil teve direito de levar 520 convidados ao evento.

“É o primeiro ano de patrocínio à Indy. A situação na Stock é diferente, e nós já estamos na categoria há três temporadas”, comparou Renato Fontalva, diretor de lubrificantes da Mobil.

Além da longevidade, o que diferencia os dois contratos é a questão geográfica. “Nós usamos muito os distribuidores locais na Stock. Levamos sete mil clientes às corridas, mas aproveitamos o fato de termos várias etapas. Na Indy, por ser um evento só, temos uma diferença grande na questão logística”, apontou Fontalva.

O que torna o planejamento de Indy ainda mais complicado para a Mobil, segundo o executivo, é que o evento também não se aproxima do que a empresa encontra na Fórmula 1: “O ambiente aqui é mais informal. Lá é bem mais restritivo, e até os pilotos às vezes têm dificuldade para fazer com que os filhos cheguem perto do carro”.