Uma pesquisa da Crowe Horwath RCS traçou o perfil do corredor de rua médio no Brasil e demonstrou as perspectivas de mercado sobre essa parcela de consumidor. Quem corre no Brasil é homem de meia idade e classe média alta.
Segundo os dados divulgados na análise, 81% dos corredores são do sexo masculino, o que demonstra o potencial de crescimento do setor entre as mulheres. No Brasil, 51% da população é formada por mulheres; ou seja, ainda há pouca adesão ao esporte por parte desse público.
Quando considerado o nível sócio-econômico do corredor de rua, revelou-se que esse atleta tem alto poder aquisitivo: 60% ganha mais do que R$ 5 mil. Além disso, 75% dos corredores têm nível superior.
Diferentemente do que poderia se supor, a corrida de rua não é um esporte para jovens. Entre 35 anos e 59 anos, encontra-se a grande maioria dos atletas no Brasil, precisamente 70%. Apenas 3% tem menos do que 24 anos.
A pesquisa da Crowe Horwath RCS também ressalta o potencial econômico da corrida de rua. O relatório lembra que, em 2009, o segmento esportivo movimentou mais de R$ 50 bilhões, cerca de 1,8% do PIB nacional. Na indústria do esporte, a corrida de rua representa 7% desse montante, com crescimento de 30% nos últimos quatro anos.