Após um período de ausência, as marcas de eletrônicos começam a voltar a investir no patrocínio do futebol. Na tarde desta sexta-feira (4), o Santos vai anunciar um acordo válido por um ano com a fabricante Philco.
A empresa, que já patrocinou o próprio clube de forma pontual na reta final do Paulistão de 2013, quando Neymar era o principal astro do time, volta a investir num clube de futebol depois de quase meia década. O último patrocínio da Philco foi para Goiás e Náutico, que jogaram a Série A de 2013.
A Philco ocupará as costas do uniforme santista em contrato válido até o final do Paulistão de 2019. Os valores não serão revelados, mas além de um montante fixo, haverá bônus por desempenho. O acerto será sacramentado num evento na nova sede comercial do Santos, que fica localizada em São Paulo.
A entrada da Philco amplia a disputa entre as empresas de eletrônicos pelo mercado de futebol, algo que não acontecia desde 2013, quando Philco, Hitachi e Semp Toshiba estiveram nas camisas de quatro clubes (Goiás e Náutico com Philco, Ponte Preta com a Hitachi e o São Paulo com a Semp Toshiba).
Anúncio da Philco como patrocinadora do Náutico, em 2013. Foto: Divulgação
Em fevereiro, a Positivo fechou com o Corinthians também para a parte superior das costas do uniforme. Já a TCL fez contrato com Neymar e o jovem Rodrygo, promessa do Santos, além de patrocinar a camisa dos árbitros nos torneios geridos pela CBF.
O novo patrocínio é o segundo negociado na gestão de José Carlos Peres. O primeiro foi o acordo com a Umbro, que havia sido fechado na gestão anterior mas que foi refeito pelo novo presidente, que ampliou os valores ofertados pela empresa.
“A valorização da marca Santos Futebol Clube é uma de nossas grandes prioridades desde que o assumimos sua gestão. Enxergamos este fator como essencial para que possamos atrair novos parceiros. Atenta ao potencial que este novo Peixe oferece, a Philco juntou-se ao nosso projeto. Estamos muito felizes com esta parceria que é um grande indicativo de que estamos no caminho certo”, afirmou Peres à Máquina do Esporte.
Com o acerto, o clube paulista deixa o espaço principal do uniforme, que é a parte frontal, ainda disponível para a Caixa. As negociações com o banco estatal estão em curso. Assim como já fez com outros clubes, a empresa deverá reduzir o valor fixo a ser pago para o Santos, estabelecendo o teto de R$ 10 milhões. Com possíveis premiações, o valor saltaria para R$ 16 milhões.