Patrocinadora da equipe Brawn no Grande Prêmio do Brasil, no último domingo, a cervejaria Petrópolis ainda comemora os resultados da iniciativa pontual. O retorno do investimento foi impulsionado por fatores como a chuva que alongou o treino de sábado, o título de construtores que a escuderia conquistou no domingo ou o fato de Jenson Button, um dos pilotos do time, ter assegurado em Interlagos a taça individual. Tudo isso instigou a companhia a seguir na Fórmula 1 em 2010, mas essa possibilidade deve implicar em uma mudança de formato e levar as marcas do grupo a aportes pessoais. A cervejaria Petrópolis fez um aporte de US$ 2 milhões (R$ 3,4 milhões), contando ativação, para estar no carro da Brawn durante o GP de Interlagos. Só em mídia espont”nea, a ação da companhia gerou mais de R$ 50 milhões para as duas marcas utilizadas (a cerveja Itaipava e o energético TNT). O problema é que o foco das marcas do grupo não condiz com um investimento em toda a temporada da Fórmula 1. Com 38% de crescimento e um faturamento de R$ 1,53 milhão em 2008, a cervejaria Petrópolis ainda tenta se consolidar como a terceira do setor no país. Itaipava e TNT também têm como foco o mercado interno ? sobretudo o energético, lançado em agosto. Como as marcas estão mais preocupadas com exposição no Brasil, a cervejaria Petrópolis ainda não está convencida de que um investimento em toda a temporada da Fórmula 1 valeria a pena. Portanto, o grupo pode partir para um aporte a um piloto nacional. Se isso acontecer, Rubens Barrichello é o nome favorito. ?A partir do GP do Brasil, várias propostas e formatos surgiram para nós. Não tivemos tempo ainda para sentar e discutir a viabilidade de cada caminho. Estamos muito felizes com o resultado, mas ainda precisamos pensar no que fazer sobre a categoria?, disse Douglas Costa, gerente de marketing da cervejaria. Além da exposição, a cervejaria ficou encantada com o status que a Fórmula 1 representa. Portanto, a ideia de manter a ligação com a modalidade de alguma forma empolgada o grupo. O principal é adequar isso ao foco das marcas. ?Esperamos ter uma posição até o fim de novembro. Estamos avaliando, pensando em cada proposta. Ainda não temos nada fechado com o Rubinho ou com qualquer outro piloto, mas é uma questão para pensar?, completou Costa.