Desde que foi deixado pela Mackenzie, em junho deste ano, o Pinheiros vem tentando encontrar empresas interessadas em patrocinar o vôlei feminino. Mas diante do início de nova temporada da Superliga, agendado para o mês de novembro, o clube paulista já admite que não deve encontrar parceiro antes do início da competição nacional.
”Houve uma ou outra sinalização de interesse, mas fim de ano é muito complicado para conseguir patrocínio”, conta Bruno Menegazzi, gerente de marketing da equipe. Os planos eram encontrar companhia disposta a dividir as despesas do elenco feminino, mas a escassez de negócios fará com que o Pinheiros arque com a conta solitariamente.
A justificativa mais plausível para essa falta de interesse das empresas está no perfil do time feminino do clube, majoritariamente composto por atletas jovens. Sem jogadoras consagradas, as chances de vencer a Superliga caem. A exemplo do basquete, patrocínios no vôlei estão bastante condicionados à conquista de títulos expressivos.
Desde julho deste ano, logo após a saída da Mackenzie, o orçamento da equipe feminina foi reduzido em aproximadamente 60% em relação à temporada passada, e apenas duas jogadoras do elenco anterior foram mantidas para este ano. O destino do vôlei feminino, porém, ainda é melhor que o do masculino, extinto após a saída da Sky.
Desse modo, apenas o basquete segue com a presença de patrocinadores e capacidade financeira para brigar por título nacional. O Pinheiros confirmou a manutenção das parcerias com Sky, Brasilprev e Under Armour para a realização do próximo Novo Basquete Brasil (NBB), também previsto para novembro.