Em 2016, o Twitter inaugurou uma nova era na relação entre as chamadas mídias sociais e o esporte. Na temporada da NFL, a plataforma foi responsável por transmitir 10 jogos nas noites de quinta-feira, em acordo inédito.
Desde então, o Twitter passou a ver a transmissão do esporte como um caminho natural no processo de consolidação da marca como o lugar em que as pessoas acompanham o que ocorre no mundo.
“Nossa plataforma em tempo real ajuda as pessoas a entrarem nela para ver o que está acontecendo. E isso tem gerado ótimos resultados nas transmissões de eventos”, afirmou Pitter Rodriguez, head de parcerias esportivas do Twitter, durante o terceiro dia do Curso de Férias da Máquina do Esporte.
Um exemplo é o NBB, que tem jogos transmitidos pelo Facebook e também pelo Twitter. A audiência tem sido seis vezes maior num do que no outro, sendo que este ano é o de estreia do Twitter nas transmissões do basquete.
Atualmente, segundo o Twitter, 75% das pessoas que assistem aos eventos transmitidos pela plataforma têm menos de 35 anos, o que revela uma boa capacidade para falar com o público jovem.
Esse movimento tem feito com que o Twitter se prepare para começar a ganhar mais dinheiro com publicidade. Alguns vídeos que são feitos na plataforma começam a ser embarcados com uma propaganda, de até seis segundos de duração. O resultado é que, em 2017, pela primeira vez, o Twitter teve lucro no Brasil.
Para ser mais eficiente na geração de receitas, a plataforma tem feito acordos com diferentes veículos de mídia e, também, com entidades esportivas. Em 2017, por exemplo, a Amstel patrocinou um debate sobre a rodada da Libertadores no perfil da ESPN, que não exibe o torneio.