Durou pouco mais de quatro meses o vínculo da Ponte Preta com a fornecedora de material esportivo Champs. Nesta terça-feira, a equipe de Campinas alegou quebra de contrato por parte da empresa e decidiu romper unilateralmente o contrato, que tinha validade de um ano. A principal reclamação da Ponte Preta é o fornecimento de material oficial. Em nota publicada no site do clube, a diretoria diz que a distribuição de produtos foi insatisfatória desde o início do contrato e gerou muitas reclamações de torcedores. ?A Ponte Preta encerrou o contrato porque não houve cumprimento de itens por parte da Champs. O material para o consumo do torcedor foi escasso, e a reclamação da torcida é absolutamente procedente?, disse Renato Ferraz, advogado do clube. Contudo, o atraso no material não foi o único fator responsável por acirrar a relação entre a Champs e a Ponte Preta. A fornecedora enfrentou rejeição ao primeiro modelo de uniforme que divulgou. Posteriormente, ampliou a rusga ao produzir uma linha de camisetas para o Guarani, com quem também tem contrato, com o slogan ?a maior torcida do interior do Brasil?, posto que os alvinegros também postulam. Nesta quinta-feira, quando visitará o Figueirense na abertura da segunda fase da Copa do Brasil, a Ponte Preta já usará uniformes sem o logotipo da Champs. O modelo servirá como paliativo até o clube encontrar um novo fornecedor ? as negociações ainda nem começaram. ?Não há pressa neste sentido: queremos trabalhar com calma e ouvir diversas empresas que podem ter interesse para fecharmos um bom negócio para o clube e para a torcida?, avisou Márcio Della Volpe, diretor de marketing da Ponte.