A Ponte Preta, de Campinas, completou nesta quarta-feira (11) 110 anos de existência e criou ações alusivas ao passado. A mais notória é o Memorial da Ponte Preta, museu que reúne informações sobre ídolos do passado, como o meio-campista Dicá, os zagueiros Juninho e Polozzi e os goleiros Valdir Peres e Carlos.
“São 110 anos de luta e conquistas que precisam ser registrados”, disse o presidente do clube, Sergio Carnielli, no lançamento. “Esse memorial vem para que torcedores, desde pequenos, saibam como sua participação é importante na trajetória da Ponte e como a história do clube é importante para o cenário mundial do futebol”.
Na noite desta quarta, será realizado jantar de gala nas dependências do time em Campinas, com show de Emílio Santiago e mediação de Milton Neves. No próximo sábado (14), também será organizada a 2ª Marcha Pontepretana, com saída na ponte que deu nome ao clube e chegada no estádio Moisés Lucarelli, pouco antes do jogo contra o Duque de Caxias, válido pela Série B do Campeonato Brasileiro.
O marketing da Ponte Preta, por sua vez, lançou o “Kit 110”, composto por camisa comemorativa alusiva ao vice-campeonato paulista de 1977, CD com hino e músicas e o livro “O Primeiro Time do Brasil – 110 anos e fatos”.
“Começamos a resgatar a história da Ponte Preta, que se mistura com a história de Campinas”, justificou o diretor de marketing, Márcio Volpe, à agência “Gazeta Esportiva”. “E mais que isso, queremos dar oportunidade para população conhecer um pouco mais sobre como o futebol influenciou na vida da cidade em determinadas épocas”.
Fundado em 11 de agosto de 1900, o time de Campinas conquistou duas Copas São Paulo de Futebol Júnior, em 1981 e 1982, e a segunda divisão do Campeonato Paulista, em 1969. Na história recente, passaram pela Ponte jogadores como Washington, Luis Fabiano, Fábio Luciano, Lauro e Aranha.