Quando anunciou, em outubro de 2010, que Rússia e Qatar receberiam a Copa do Mundo de futebol em 2018 e 2022, a Fifa buscou mercados de maior pujança e potencial financeiro entre os candidatos. No entanto, o otimismo durou menos de um ano. Os europeus, preocupados com custos, já admitem reduzir o projeto para receber o evento.
Inicialmente, o foco de preocupação dos russos é o número de sedes. O país havia planejado espalhar a Copa do Mundo em 16 estádios de 13 cidades, mas o custo de um evento desse tamanho gera temor entre autoridades locais.
Nesta semana, o ministro do Esporte da Rússia, Vitaly Mutko, confirmou a preocupação em entrevista à agência “Reuters”. “Ainda não temos uma decisão final, mas não devemos ter mais de 13 estádios”, disse ele.
Outro motivo para o número de estádios causar temor nos russos é capacidade de criar agenda para tantos aparatos esportivos no país.
“Moscou já tem três estádios, além de um nos arredores da cidade”, enumerou Mutko, que questionou a necessidade de construção de mais uma arena na cidade.
O número de estádios pode ser apenas o primeiro foco de cortes no projeto da Rússia para a Copa do Mundo de 2018. Segundo Mutko, é possível que a redução atinja outros pontos do projeto. Contudo, isso ainda está sendo debatido internamente.