Andy Murray, primeiro britânico campeão do Torneio de Wimbledon em 77 anos e campeão olímpico de simples, deve deixar de ser garoto-propaganda da Adidas.
Aos 27 anos, o tenista quer um contrato mais vantajoso do que os 30 milhões de euros (R$ 93 milhões) que o compromisso com a fábrica alemã lhe rendeu nos últimos cinco anos. Murray, porém, ainda não recebeu nenhum sinal positivo da empresa. O acordo entre ele e a Adidas será encerrado em novembro.
O destino do atleta, porém, não deve ser a Nike. A multinacional norte-americana ofereceu valores maiores do que a concorrente alemã, porém, quer que a camisa de Murray não tenha espaço para mais nenhum patrocinador.
A exigência não pode ser cumprida pelo décimo colocado do ranking mundial, que assinou contrato há três meses com a Standard Life. Para estampar seu logotipo no ombro direito da camisa de Murray, a empresa de seguros britânica irá desembolsar 6 milhões de euros (R$ 18,5 milhões) por ano.
Sem Adidas e Nike na disputa, cresce a chance de uma fabricante menor ganhar a concorrência. A japonesa Uniqlo e a H&M aparecem com chances. A empresa sueca, que não é propriamente uma marca esportiva, mas uma varejista de roupas, já patrocina Tomas Berdych, que ocupa o sexto posto no ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). A definição deve acontecer até o mês que vem.