Circuito de Daytona, que integra a temporada da Nascar
Principal categoria do automobilismo dos Estados Unidos, a Nascar resolveu inovar em seu modelo de negócios. A direção do campeonato irá adotar o modelo de franquias, uma estratégia semelhante a das principais ligas dos Estados Unidos, como a NBA (basquete), NFL (futebol americano) e NHL (hóquei no gelo).
Segundo os dirigentes da Nascar, a mudança visa garantir a estabilidade e o crescimento do evento. O acordo, assinado por todas as equipes, irá permitir que os donos dos carros que disputam a categoria possam transferir a propriedade a terceiros, uma opção que até agora não existia e que torna o campeonato atraente para potenciais investidores.
“É uma mudança no modelo de negócios das equipes. Esse acordo nos dá nove anos de estabilidade à competição e às equipes para que possam centrar em iniciativas de crescimento com nossos circuitos, fabricantes, pilotos e patrocinadores”, afirmou Brian France, presidente da Nascar.
Atualmente, a Sprint Cup, principal categoria da Nascar, conta com 43 carros. Com o novo sistema, esse número irá cair para 40. Desses, 36 serão de propriedade das atuais equipes e outros quatro serão disputados a cada prova para novas equipes que se classifiquem por seus méritos na pista.
Dessa forma, as equipes não irão desaparecer, dependendo da estratégia de alguma empresa ou montadora, mas serão revendidas a novos proprietários. Assim, só poderão entrar na Nascar empresas que comprem uma franquia já existente.
“Sempre que pudermos fazer coisa para melhorar o negócio de nossos atores do setor, vamos fazê-lo. Estou muito orgulhoso por termos chegado a esse acordo”, destacou o dirigente.
