A nova fase de associação ao Fluminense, com ingressos em todos os jogos e acesso às dependências do clube no Rio de Janeiro, fez com que a equipe das Laranjeiras adquirisse 1,9 mil novos filiados apenas na primeira semana de comercialização. Mas, como é natural em todos os times de futebol, o ritmo de adesões caiu, e agora dirigentes cariocas planejam reforçar a comunicação para retomá-lo.
“Nós temos a percepção de que já atingimos a maioria das pessoas que estão ao nosso alcance, então iremos reforçar a comunicação para aumentar a cobertura, o número de pessoas a serem atingidas”, conta Idel Halfen, vice-presidente de marketing tricolor. Se hoje as chamadas à filiação são prioritariamente feitas na internet, por meio de redes sociais, outras mídias estão sob análise.
Até o momento, é certo que o Fluminense terá uma campanha veiculada em rádios. A televisão, por outro lado, está sendo estudada, mas ainda não há garantias de que haverá publicidade para atrair novos associados por meio dela. Na internet, a frequência dos anúncios também deve ser aumentada, mas a análise do vice-presidente é de que o problema está na cobertura dessas peças, e não na quantidade.
A queda no ritmo de associações já era previsto por Halfen desde que o plano de filiação foi remodelado, no início de fevereiro passado. A criação de impulsos para mantê-lo em alta, como os anúncios previstos para serem veiculados em rádios, já era planejada. E o futebol, com título da Taça Guanabara e bom desempenho na Copa Santander Libertadores, tem ajudado a empolgar torcedores.
Essa associação ao Fluminense, vale lembrar, tem caráter “interno”. Em vez de criar um programa de sócios-torcedores mais amplo, como ingresso gratuito ou com desconto, entre outras vantagens, mas sem acesso à sede social, o clube das Laranjeiras preferiu inicialmente reformular a filiação mais “básica”. O número é impreciso, mas estima-se que haja cerca de oito mil sócios tricolores atualmente.