Após a presença como principal patrocinadora da Brasil Open, encerrado no último fim de semana, a Vivo consolidou o tênis como uma de suas plataformas de marketing esportivo. Patrocinadora da seleção brasileira de futebol, a companhia fez alguns testes em 2015 para finalmente determinar que o esporte de raquetes deve ser, de fato, incorporado.
Apesar de ter a CBF como principal investimento no segmento, a Vivo viu no tênis a oportunidade de realizar ações específicas, como explicou a gerente de marketing esportivo da empresa, Sabrina Romero, durante o Brasil Open.
“A seleção brasileira é o nosso patrocínio democrático, aquele que fala com todo mundo, a paixão nacional. Mas nós temos produtos hoje que têm um público mais qualificado. O tênis nos ajuda a relacionar com esse público. Um público que é importante trabalhar a fidelização”, comentou a executiva.
Basicamente, a empresa busca se comunicar com clientes da TV e internet por fibra ótica, clientes do Vivo V, que têm mensalidades de R$ 1 mil, e clientes jurídicos.
O trabalho com o tênis começou há cerca de um ano. “Começamos a apoiar com Lei de Incentivo; foram 12 torneios apoiados ano passado. Fomos com humildade, vendo o que as grandes empresas estavam fazendo. E gostamos do resultado”, contou Romero.
Um acordo fechado globalmente pela Telefónica também ajudou na decisão. A empresa contratou o tenista espanhol Rafael Nadal, que já estrelou campanha televisiva pela Vivo no Brasil. Com o atleta, a marca também pode fazer algumas ações de relacionamento, como aconteceu há duas semanas, no Rio de Janeiro.
Outra questão que ajudou foi o baixo custo dos patrocínios. Todos eles foram fechados via leis de incentivo, tanto federal quanto estadual. E, do ponto de vista da logística, as ativações foram consideradas simples pela empresa.