A Superliga terminou e o Minas, assim como seus adversários, tem corrido para conseguir novos suportes. O clube, no entanto, faz questão de reiterar que só aceitará um único co-patrocinador na camisa, que terá que atingir o valor almejado. A decisão enfática se deve a um fator: valorizar o aporte da Vivo.
Para o gerente de marketing e negócio do Minas Tênis Clube, Marcelo Vido, essa é uma coerência seguida com a parceria, que já tem 14 anos de duração. “Acho um absurdo essa divisão do uniforme. Você diminui a visibilidade do máster. Aqui, só fechamos co-patrocínio após conversar com a Vivo”, afirmou.
Isso não altera o fato de que o clube tem procurado mais uma empresa para auxiliar nas dispensas do time. Na última temporada, o clube não conseguiu fechar nenhum acordo, e a Vivo ficou com exclusividade no uniforme. No ano anterior, o BMG colocou sua marca nas mangas da equipe.
A diferença do Minas nas negociações está no endurecimento quanto aos valores. Alguns clubes estabelecem um valor e fecham com um número determinado de empresas para alcançá-lo. No caso do Minas, apenas uma empresa pode chegar a essa quantia, e ela é pouco flexível.
A conta é que o valor do co-patrocínio tem que ser no mínimo 20% da quantia paga pelo patrocinador máster. “Recebo propostas que chegam a 5%, mas aí não tem negócio”, sustenta Vido.
Na última Superliga, para sustentar essa valorização à Vivo e aos suportes de longo prazo, o clube recusou patrocínio pontuais nos jogos finais do torneio, quando a rede Globo fez a transmissão de sua partida contra o Sesi – SP. Segundo Vido, essa possibilidade é sempre descartada imediatamente.
Com o parceiro próximo, a Vivo já planeja a sua próxima ativação com a equipe mineira. Fará uma loja na sede do Minas, onde dará descontos e fará promoções com os sócios do clube. Hoje, a agremiação conta com 73 mil sócios em Belo Horizonte.