O calção e a barra traseira da camisa da Portuguesa terão uma nova marca em breve. A equipe paulista fechou negócio com uma escola de idiomas, cujo nome será preservado até o anúncio oficial da parceria, em um contrato válido até o fim desta temporada. A empresa atualmente não possui atuação no Estado de São Paulo, e portanto pretende aproveitar o aporte para ganhar relev”ncia no cenário nacional.
Em paralelo, o clube também recebeu a notícia de que a Tennessee não fará patrocínio voltado para o Campeonato Brasileiro. O frigorífico disse não ter interesse em apoiar a equipe durante o torneio nacional, pois tem atuação concentrada em São Paulo, e portanto deverá voltar a fazer algum investimento apenas no início da próxima temporada, no Paulista, a despeito do rebaixamento para a Série A2.
A queda para a segunda divisão paulista, na verdade, tem representado um entrave nas negociações feitas pelo departamento de marketing da Portuguesa. Existe a certeza de que haverá queda na exposição do time, e como consequência das marcas dos patrocinadores, mas ainda não se sabe qual será o tamanho do prejuízo, pois os direitos de transmissão da categoria ainda são um enigma para os dirigentes.
“Antes do rebaixamento nós tínhamos como negociar até o fim do Paulista do ano que vem, e hoje isso fica muito mais delicado. Quando estivemos na A2, a ESPN transmitiu os jogos, e isso ajudou muito, mas ainda não temos essa definição para 2013. É muito mais difícil de fazer a valoração das propriedades”, explica Fábio Porto, gerente de marketing da equipe de origens lusitanas, à Máquina do Esporte.
O descenço também fará com que outras fontes de recursos sejam afetadas, como o programa de sócios-torcedores, uma vez que é esperado certo des”nimo por parte da torcida em se associar ao clube após o fracasso. “Quando se fala em A2, pode calcular que iremos arrecadar metade do que tivemos neste ano”, completa dirigente. A negociação com a Camp, por fim, ainda não terminou.