O mercado esportivo do Brasil vive em um pêndulo entre momentos de otimismo e pessimismo. Há uma explicação: se, por um lado, esse é um segmento que ainda deve aos principais mercados globais, por outro, ele demonstra claros sinais de evolução, especialmente na última década.
Segundo Maurício Fragata, sócio-diretor da Fragata MKT e professor do MBA in Sports Management da Business School São Paulo, a situação representa uma vantagem aos profissionais que estão interessados em trabalhar no segmento esportivo.
“É uma área sempre em crescimento. Teve momentos com crescimentos mais ou menos acentuados, mas, no Brasil, o segmento esportivo não tem como se retrair”, explicou o executivo.
E, se houve ondas de crescimento, a média tem sido animadora. Na primeira década do século, o crescimento do setor esportivo no Brasil foi de 6,2%, contra 3,2% do PIB nacional. Em 2016, a expectativa é que o mercado esportivo tenha representado 1,9% do PIB, um recorde. Os Estados Unidos, um exemplo de economia aquecida nesse segmento, a porcentagem é de 2,1%.
Claro que a atual crise vivida pelo país atrapalha o mercado no momento; o Brasil passa pela pior recessão desde que a produção interna passou a ser medida pelo IBGE, em 1948. E isso é refletido esporte. O mercado de varejo esportivo, por exemplo, teve queda de 6,5% em 2016. Para este ano, a expectativa é de recuperação de apenas 1,4%.
O reaquecimento econômico do país, por sinal, passa pelo esporte. “Esse é um novo começo. Houve um boom há 15 anos e, mais recentemente, com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Após os megaeventos, começa um crescimento diferente agora”, afirmou Fragata.
BSP – Business School São Paulo MBA in Sports Management Valor da inscrição: gratuito Mais informações: (11) 5095-5656 (São Paulo e demais localidades) ou pelo site www.bsp.edu.br |