Estava tudo encaminhado com o São Paulo e o estádio do Morumbi. Mas uma proposta da prefeitura paulistana em isentar o pagamento de taxas e fornecer ainda toda a estrutura logística para o evento deve fazer com que a etapa prevista para o mês de maio seja realizada no estádio do Pacaembu.
O martelo ainda não foi batido pela direção do UFC, mas o São Paulo já praticamente descartou a realização do evento no seu estádio, que renderia cerca de R$ 2 milhões para o clube. Em entrevista ao “UOL Esporte”, o vice-presidente social e de esportes amadores são-paulino, Roberto Natel, disse que chegou até a recusar ir para o Rio de Janeiro no último final de semana acompanhar o evento realizado na cidade.
“Não cheguei a ir. Fui convidado, mas aí saiu a notícia do UFC dizendo que estava 85% fechado com o Pacaembu. Eu estava indo para conhecer a estrutura e saber como seria. A partir do momento em que está 85% fechado para o Pacaembu, não vou lá só para assistir”, disse Natel ao UOL, referindo-se a uma entrevista dada por Marshall Zelaznik, diretor de desenvolvimento internacional do UFC, à “Folha de S. Paulo”.
Em reunião com Bebeto Haddad, secretário municipal de esportes, o UFC recebeu a proposta de isenção das taxas de aluguel do Pacaembu e, também, do pagamento da equipe de segurança e de outras estruturas para que o evento aconteça no estádio da prefeitura.
A proposta é fazer com que o UFC no Pacaembu abrigue 56 mil pessoas, mantendo o status de maior evento da categoria na história. O recorde ainda pertence ao UFC 129, realizado em Toronto (Canadá), em abril de 2011. Na ocasião foram 55 mil torcedores presentes à arena.
O UFC em São Paulo deverá marcar a revanche entre o brasileiro Anderson Silva e o americano Chael Sonnen, além de ser o evento de encerramento do reality show The Ultimate Fighter, que contará também com uma luta entre os brasileiros Victor Belfort e Wanderlei Silva.