Eleito após a crise de gestão da Fifa, o suíço Gianni Infantino sonha em ampliar o Mundial de clubes para um torneio mais atraente, com a participação de mais clubes e calendário mais alongado.
Em entrevista ao diário “El Mundo Deportivo”, de Barcelona, o dirigente defendeu que o Mundial de clubes se torne uma espécie de Liga dos Campeões ampliada aos demais continentes do planeta.
“Hoje o futebol não é só Europa e América do Sul. O mundo mudou. Por isso devemos buscar um Mundial mais interessante para os clubes, mas também para os torcedores de todo o mundo”, comentou o dirigente.
É o que tratamos de alcançar, com um torneio muito mais atraente que o atual, com mais qualidade entre os participantes e mais clubes. Isso atrairá aos patrocinadores, às televisões de todo o mundo”, argumentou Infantino.
Para o presidente da Fifa, há brecha no já carregado calendário do futebol mundial para a criação de uma competição mais alongada.
“Atualmente, os principais clubes do planeta percorrem meio mundo durante o verão [europeu] em busca de dinheiro, patrocinadores e de expandir sua marca. Em vez de fazer isso, só por questões econômicas, com o novo Mundialito, ajudarão o desenvolvimento do futebol em todo mundo, atrairiam patrocinadores globais”, acredita o dirigente.
Para Infantino, o calendário atual da bola comportaria um Mundial com duração de três semanas. O torneio seria jogado em junho, logo após o final da temporada europeia. A ideia do dirigente, porém, não leva em conta o novo formato planejado pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) para a Copa Libertadores, que seria disputada, a partir de 2017, de fevereiro a novembro.