A etapa da Fórmula Indy em São Paulo, finalizada na manhã desta segunda-feira (2), após ter sido adiada em razão das fortes chuvas que caíram sobre a cidade no último domingo, contou com o suporte financeiro de dois grandes patrocinadores: Itaipava e Nestlé. Para as próximas temporadas, o objetivo é segmentar esses parceiros.
Em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte, Terry Angstadt, presidente da divisão comercial da Indy, disse estar bastante satisfeito com a presença de Itaipava e Nestlé, mas almeja ampliar o número de patrocinadores e dividi-los em categorias para o próximo ano, com uma empresa para cada segmento do mercado.
“Meu trabalho aqui é ser crítico e procurar por falhas, e devo dizer que encontrar alguma falha na segurança, na organização, está muito difícil, mas eu gostaria que tivéssemos mais patrocinadores de longo prazo”, afirmou Angstadt. “Poderíamos ter um patrocinador do ramo de café, outro de bebidas, e assim em diante”.
Para atingir essa meta, o executivo conta com a atuação da Rede Bandeirantes, organizadora da prova na capital paulista. “Eles não tinham muito tempo para trabalhar, mas correram atrás, conseguiram grandes patrocinadores, como Nestlé e Itaipava, então tenho confiança no trabalho deles para conseguir novos parceiros”, disse.
Com a Indy garantida em São Paulo até 2019, o presidente também está preocupado com o desenvolvimento de novos talentos brasileiros. Na edição de 2011, disputaram os pilotos Tony Kanaan, Hélio Castroneves, Bia Figueiredo, Vitor Meira e Raphael Matos. Para o futuro, Angstadt quer ver jovens brasileiros surgindo para substitui-los.