Apesar de reafirmar que não há nenhuma negociação envolvendo troca de fornecedor de material esportivo, a presidente do Flamengo, Patricia Amorim, revelou na última quinta-feira (11) que o clube tem recebido sondagens de empresas interessadas em ocupar a função, atualmente pertencente à Olympikus, entre elas Adidas e Nike.
“Não há nenhuma negociação com a Adidas. Não estamos abertos a negociações. Mas tivemos sondagens da Nike, da Adidas. E, por ser um trabalho voluntário, há muita gente negociando várias coisas, mas nem sempre elas chegam a mim”, disse a presidente à Máquina do Esporte no lançamento do quarto Novo Basquete Brasil (NBB).
A proposta da Adidas, revelada pela Máquina do Esporte no início deste mês, consiste em pagar a multa rescisória do contrato entre Olympikus e Flamengo e fornecer materiais esportivos, em negócio avaliado em R$ 350 milhões por dez anos. A ideia ainda envolve a criação de “QG da Copa” no Rio de Janeiro, bem como reformas estruturais.
O clube rubro-negro, após publicação da reportagem, chegou a negar por meio de nota no site oficial que haja quaisquer negociações com a Adidas ou outra empresa. No mesmo dia, Leonardo Ribeiro, presidente do conselho fiscal da equipe, confirmou que houve encontros entre membros do Flamengo e da companhia alemã.
O acordo está sendo costurado pela Traffic, parceira do clube na captação de verba. A agência tem intermediado reuniões entre representantes da Adidas internacional e a cúpula flamenguista, e o negócio ainda não foi assinado, mas está em estágio avançado. A Olympikus, até então, não sabia dessa movimentação nos bastidores.
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* O repórter Rodrigo Capelo viajou para o Rio de Janeiro a convite da Liga Nacional de Basquete (LNB).