Ninguém quis saber de futebol brasileiro enquanto rolava a Copa do Mundo, e os programas de sócios-torcedores dos clubes são um bom indício disso. Em um mês, os times da primeira divisão que participam do movimento capitaneado pela Ambev cresceram meros 0,10%.
O único que teve uma variação sensível foi o Sport, que caiu 16% nos números fornecidos pela cervejaria. Mas há uma explicação. “Na verdade o sistema da Ambev estava considerando sócios que não estavam adimplentes, pois não pagavam há mais de um mês, como adimplentes. Eu mesmo pedi para tirá-los. Nosso programa ganhou alguns sócios, perdeu outros, mas continuamos na mesma”, explica Gabriel Freire, vice-presidente de marketing.
Quem se saiu melhor neste período foi o Corinthians, cujo crescimento foi de 6,1%, e também o Atlético-MG, com 3,54% a mais, mas as variações foram de 2 mil a 3 mil sócios cada.
E quem comemora, apesar de ter aumentado em só 0,62% o número de sócios de 11 de junho a 13 de julho, é o Internacional. Os gaúchos ganharam cerca de 400 associados do fim da Copa até esta quinta-feira (17) e arredondaram 120 mil. É suficiente para tornar o Inter dono do maior quadro social das Américas, embora a quantidade do River Plate, que hoje diz ter “mais de 90 mil sócios”, não seja revelada de modo transparente e atualizado como no Brasil.
Veja abaixo as variações dos principais times: