Homem mais rico do Brasil, Eike Batista não esteve no evento de lançamento do RJX, time de vôlei masculino que terá o Rio de Janeiro como sede e que será custeado por ele. Ainda assim, não houve não
houve nome citado com mais frequência do que o do empresário. De diferentes formas, a presença do bilionário no projeto foi transformada em bandeira.
O primeiro a aproveitar a participação de Eike Batista foi Ary Graça Filho, presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Em sua primeira participação na entrevista coletiva que apresentou o novo time, o dirigente deu ênfase à presença do empresário no projeto.
“É uma nova praça para o mercado do voleibol, que só tinha o feminino aqui no Rio. Por isso, faço a recomendação de que o voleibol vai “bombar”. Se o senhor Eike botou a mão nisso é porque deve dar dinheiro. Aos investidores, dou um conselho: sejam espertos como o Eike”, disse o mandatário, que atuou em equipes do Rio de Janeiro quando foi atleta.
A EBX, holding controlada por Eike Batista, é a principal investidora do RJX. A empresa investirá R$ 13 milhões no primeiro ano do plano, que também terá apoio do governo do Estado do Rio de Janeiro.
“Estamos há 14 anos sem uma equipe competitiva representando o Rio de Janeiro na Superliga. A promessa é de um time forte, que vai mesclar experientes e novos talentos. Temos jogadores de todas as seleções do país, contando a principal, a base e até a militar. E pela import”ncia de todos que estão envolvidos, como o grupo EBX, a expectativa é que nós consigamos chegar ao menos à decisão”, afirmou Marcos Pinheiro Miranda, técnico da nova equipe.
Além da viabilidade do vôlei e do potencial técnico da equipe, a presença de Eike Batista no projeto foi usada como argumento para reforçar a import”ncia do RJX para a cidade. O grupo EBX tem investido constantemente em negócios na região, como a reforma da Marina da Glória e o patrocínio da candidatura do Rio de Janeiro ao posto de sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
“O RJX é um time que nasce agora, mas é um projeto que eu tenho certeza que vai fazer sucesso durante muito tempo. O Eike não precisa disso, mas entende que precisa valorizar o lugar em que ele vive”, completou Márcia Lins, secretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro.
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