Kaká sempre carregou consigo características que deixam o mercado publicitário e esportivo confortáveis. Educado e longe de polêmicas, o atleta ainda carrega o peso de ter sido o último jogador brasileiro a ser eleito o melhor do mundo pela Fifa. No fim de semana, no entanto, ele anunciou sua aposentadoria dos gramados.
Para declarar sua ausência nos campos, usou a grande mídia, em uma última aparição como jogador de futebol profissional. Kaká deu entrevista a Galvão Bueno, no Esporte Espetacular da Rede Globo, em conversa realizada no gramado do Morumbi, estádio que o revelou pelo São Paulo no início da década de 2000.
Na entrevista, Kaká aproveitou para fazer a última grande entrega, como jogador, à sua mais antiga parceira, a Adidas, empresa que chegou a ficar sem acordo com o agora ex-atleta, em 2015. Retomada a parceria, o brasileiro vestiu um moletom da marca e deixou sua chuteira estampada ao longo da conversa com Galvão Bueno.
A presença como embaixador da marca na Copa do Mundo de 2018 não pode ser descartada. Em 2014, por exemplo, mesmo longe do time que iria para o Mundial no Brasil, seu rosto ainda foi o escolhido para representar a Hyundai, patrocinadora do evento, numa demonstração de força que seu nome ainda mantém.
E não podia ser diferente. No ano da Copa no Brasil, a Nielsen Sports estreou no país o N-Score, levantamento que mescla a lembrança, a afeição e os atributos que carregam as celebridades. E, no ranking dos atletas, Kaká liderou o levantamento, deixando Neymar na segunda colocação.
No último momento da carreira, Kaká foi o escolhido para alavancar o Orlando City. Foi o jogador que mais vendeu camisas do time.