O Brasil fará nesta sexta-feira o último jogo antes da Copa do Mundo, algo que não tem agradado a todos. No último sábado, jogadores do México, da Itália e de Gana deram adeus ao Mundial graças a lesões sofridas em partidas amistosas, o que levantou o questionamento da necessidade desses eventos. No entanto, para parceiros da Confederação Brasileira de Futebol, os jogos têm uma função clara.
Os amistosos representam a última oportunidade de fazer ações diretas com a seleção brasileira. Durante a Copa do Mundo, a Fifa impede as ações de empresas que não sejam parceiras do torneio, o que dificulta as ativações de outras marcas.
No jogo contra a Sérvia, a Seguros Unimed levará funcionários sorteados para o evento. Cada um terá um kit de torcida que inclui uma peruca do David Luiz, garoto-propaganda da empresa. A MasterCard novamente usará ex-jogadores na entrada dos times em campo. No camarote Unyco, fará relacionamento com eles e convidados.
Ações similares serão adotadas por Vivo e Samsung, que têm concorrentes na Copa, mas possuem acordo com a seleção.
Além disso, para a CBF, os amistosos servem para agrado político. Os dois estádios escolhidos como palco das partidas ficaram próximos do Mundial, mas terminaram fora. O Morumbi seria o estádio de São Paulo até a Fifa decidir pela sua exclusão, em prol da Arena Corinthians.
Já o Serra Dourada seria utilizado por Goiânia, mas a cidade foi cortada pela Fifa na escolha das cidades brasileiras. Em seu lugar, ficou a capital Brasília.
Veja a seguir o que alguns dos patrocinadores da seleção planejam para a partida desta sexta-feira (06):