A hipótese circulava desde que os diretores do Royal Bank of Scotland (RBS) pediram uma reunião com a cúpula da Williams para renegociar o contrato. Nesta semana, porém, o pior cenário tornou-se real: em vez de apenas reduzir o aporte à equipe de Fórmula 1, a instituição financeira rompeu o acordo. A relação entre RBS e Williams começou há cerca de quatro anos. Em 2007, o contrato do banco com a escuderia havia sido renovado por mais três temporadas. Os valores não foram divulgados, mas especula-se que estejam em torno de 10 milhões de libras (R$ 34 milhões) por ano. Depois que a crise financeira internacional explodiu, contudo, o RBS se viu impossibilitado de manter o investimento em patrocínio esportivo. A instituição teve queda de quase 70% no valor de suas ações. A recessão levou os diretores a marcarem um encontro com a Williams. Inicialmente, a ideia era apenas reduzir drasticamente o aporte na escuderia. Contudo, o encontro teve desfecho mais drástico para a equipe, que já havia perdido patrocínios de Baugur, Lenovo e Petrobras para o próximo ano. ?O RBS foi um grande parceiro em todo o tempo que esteve conosco, mas não tem condições de permanecer no momento. Nós respeitamos isso e agradecemos pela condução que eles deram à situação?, disse Frank Williams em entrevista coletiva.