Em meio aos boatos de que abandonaria a Fórmula 1, a Renault deverá anunciar sua continuidade na categoria, mas com apenas 25% da participação da equipe, segundo informa o site da ?BBC?. O nome da escuderia, contudo, deverá permanecer em 2010. “As mudanças serão notificadas à escuderia nesta sexta-feira. Um anúncio oficial será feito na próxima semana”, afirma o portal. O favorito para assumir o controle majoritário do time é Gerard Lopez, fundador da Mangrove Capital Partners e presidente da Genii Capital, dois fundos de investimentos relacionados a novas tecnologias e internet. Além dele, David Richards, dono da Prodrive e co-proprietário da Aston Martin, também está na lista de interessados divulgada pela ?BBC?. Segundo Bernie Ecclestone, chefe da F-1, outras duas pessoas devem apresentar propostas pela Renault. A montadora francesa registrou prejuízo líquido de 2,7 bilhões de euros no primeiro semestre de 2009 e, por isso, repensa sua permanência na principal categoria do automobilismo mundial, que tem um custo superior a cem milhões de euros anuais. Bicampeã mundial em 2005 e 2006, a Renault perdeu o espanhol Fernando Alonso, sua principal estrela, para a Ferrari. Além disso, a escuderia esteve envolvida em um caso de manipulação de resultados que culminou com a expulsão de seu ex-chefe Flávio Briatore do esporte. O esc”ndalo teve como pivô o brasileiro Nelsinho Piquet, que denunciou uma batida proposital no Grande Prêmio da Malásia de 2008, arquitetada por Briatore, para favorecer Alonso. Depois disso, a Renault perdeu os patrocínios de ING e Mútua Madrileña. A decisão da Renault, caso seja confirmada, representa a quarta mudança significativa nas montadoras que integram a F-1 no último ano. Em dezembro passado, a Honda se retirou da categoria, seguida pela BMW (em julho) e pela Toyota. A Bridestone, fornecedora de pneus da competição, também anunciou que não renovará seu contrato no ano que vem.