O ranqueamento da Superliga, uma das ferramentas fundamentais para a manutenção das principais atletas em atividade no Brasil, já tem data para ser definido. Na próxima segunda-feira, os clubes se reunirão com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para decidir o modelo de campeonato para o próximo ano. Usado há anos para equilibrar a Superliga, o sistema de ranking impede que vários atletas de ponta sejam reunidos em um só elenco. Com a debandada de patrocinadores no feminino, no entanto, os dirigentes terão de modificar as regras para absorverem as atletas desempregadas e evitarem uma saída em massa para o exterior. ?Nós queremos ver o que vai ser feito. Você não pode abrir tudo. Nós estamos dependendo disso para começar o nosso planejamento?, disse Harry Bollmann, supervisor do Rexona/Rio de Janeiro, que garante a permanência da Unilever no esporte para o próximo ano. ?A gente vai investir ainda mais esse ano, ainda mais com essas atletas de qualidade no mercado. Tenho certeza que as atletas do Finasa estarão empregadas?, disse Marcelo Hahn, fundador e CEO da Blausiegel, patrocinadora master do time de São Caetano. No encontro da próxima segunda, outras questões importantes também devem entrar em pauta. Os dirigentes devem voltar a cobrar da CBV um número maior de finais, em vez de uma disputa única, queixa recorrente até o momento.