O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016 apoiou o aplicativo Passaporte Verde, que dá acesso a roteiros turísticos e dicas para os viajantes ajudarem na preservação do planeta. A iniciativa tem a parceria do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), inédita na história olímpica.
A ação também foi realizada durante a Copa do Mundo do Brasil, em 2014 . “Temos agora uma ação mais abrangente e mais profunda, com mais condições de trabalho junto a setores produtivos, como restaurantes, hotéis e pousadas. O planejamento dos Jogos inclui a sustentabilidade e assim estamos em sinergia com o Comitê Organizador”, ressaltou Denise Hamu, representante da PNUMA no país.
As dicas, que vão desde a mala mais leve – para ajudar até na economia de combustível de carros – até as caminhadas e a utilização de garrafas e sacolas reaproveitáveis durante os passeios, chegando à economia de baterias de celular (quando carregados, se continuam na tomada, gastam até cinco vezes mais de energia do que a necessária inicialmente).
“Temos pesquisas que mostram que o viajante ainda gasta três vezes mais água em hotéis do que gasta na própria casa, ou o dobro de luz”, exemplificou. “Queremos reduzir esse impacto, criando consciência de comportamento mais responsável, mostrando uma forma divertida e responsável de viajar”, afirmou Tânia Braga, gerente-geral de Sustentabilidade do Comitê Rio 2016.
Além da plataforma online, de parcerias para capacitação, acordos com áreas de hotelaria e alimentação, os Jogos Olímpicos também renderão eventos. Um deles, que está sendo planejado por Samyra Crespo, presidente do Jardim Botânico, será o plantio de árvores por atletas brasileiros que conquistarem medalhas Olímpicas.
“Exemplos de sustentabilidade são um dos grandes legados dos Jogos”, reiterou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB).