Foram dois grandes acontecimentos que marcaram o esporte no ano de 2016. A realização da primeira edição de Jogos Olímpicos na América do Sul e a tragédia do avião da Chapecoense foram os dois grandes destaques do ano e, também, da premiação para os melhores casos de marketing esportivo no ano que se encerrou.
A comovente homenagem feita pelo povo colombiano e pelo Atlético Nacional no dia em que seria realizado o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana ganhou o prêmio de case internacional.
Sem querer qualquer ganho de marketing com a ação, o Atlético deu uma mostra de como a solidariedade, feita de forma espontânea, é um elemento poderoso para gerar empatia com o público. Mais do que isso, o clube mostrou ao mundo como a humanidade está acima de qualquer disputa, e como o futebol pode ser um elemento de unificação dos povos.
Internamente, nunca o mercado esportivo brasileiro voltou tanto os olhos para outras modalidades como no ano passado. A realização das Olimpíadas foi fundamental para que as marcas entendessem a importância das ações de ativação e, mais do que isso, de não deixar o patrocínio ficar subaproveitado na exposição de marca, importante porém não exclusiva forma de se ganhar com um patrocínio.
Por isso, em quase todas as categorias criadas pela equipe da Máquina do Esporte em sua retrospectiva do ano que se passou, as ações premiadas foram relacionadas aos Jogos Olímpicos do Rio.
Com a maior parte da verba das marcas voltadas aos Jogos, as ações de patrocínio foram todas ligadas às Olimpíadas, com destaques para Bradesco, Nissan e Skol, que usaram o evento para diferentes fins e se deram bem com isso.
Outra ação importante foi a do Esporte Interativo no mercado nacional de direitos de TV do futebol. Em 2016, a emissora do grupo Turner foi ousada a ponto de injetar milhões no mercado e fazer com que a Globo perdesse 20 anos de hegemonia no futebol.
Veja abaixo os melhores em cada categoria e clique no nome para ir à reportagem sobre o tema.
Case Internacional: Atlético Nacional
Ativação de Patrocínio: Skol nas Olimpíadas
Comunicação de Patrocínio: Nissan nas Olimpíadas
Ação de maior impacto: Bradesco nas Olimpíadas
Melhor campanha publicitária: Peugeot com Guga e Djokovic
Melhor ação envolvendo atleta: Coppertone e Gabriel Medina
Melhor uso de redes sociais: Chama Olímpica (Rio-2016)
Maior valorização no esporte: Novo Basquete Brasil (NBB)
Ação mais ousada: Esporte Interativo no futebol
Atleta do ano: Rafaela Silva (judô)
Executivo do ano: Mario Andrada (Rio-2016)