Dois anos. Parece muito, sabemos que é muito pouco. O Rio de Janeiro entra, agora, na contagem regressiva para, em 731 dias, abrigar o maior evento esportivo do planeta. O tamanho da responsabilidade aumenta a cada dia que passa, assim como a necessidade de o país se organizar para executar o plano perfeito.
Há menos de cinco anos, quando apresentou a candidatura do Rio, o Comitê Olímpico Brasileiro realizou o melhor plano estratégico já visto no esporte nacional. O projeto vitorioso tinha começo, meio e fim claramente definidos.
Agora, a dois anos de colocar em pé a primeira edição sul-americana da competição, entramos na fase mais crítica do Rio-2016, que é a execução daquele mirabolante plano.
Sem o escudo da Copa do Mundo, os holofotes estão voltados para a cidade olímpica. Se, nos últimos três anos, menor importância foi dada às Olimpíadas, agora a história é bem diferente. Atleta olímpico é muito mais exigente que jogador de futebol. Da mesma forma, o COI é muito mais atuante e “chutador de traseiro” do que a Fifa.
A margem para erro do Rio de Janeiro acabou. Nos próximos dois anos, vamos ter de colocar em prática tudo o que planejamos, sob o risco de um massacre público até pelo menos a hora de a chama no estádio olímpico se apagar. A data simbólica que marca o dia de hoje é, também, importante para colocar num novo degrau o Rio de Janeiro. Nos links a seguir, confira um resumo com tudo o que cerca os Jogos Olímpicos de 2016: TV, patrocínio, organização e testes.
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