O Rio Open de 2019 fará com que, pela primeira vez na história, um torneio de tênis tenha uma comunicação específica voltada para a grande final da competição. A IMM, organizadora do torneio, levará para a edição deste ano o conceito que é desenvolvido em ligas americanas e no futebol, de fazer da final da competição um evento à parte do restante da competição.
“Queremos criar no torcedor o conceito do valor que tem em ir à final. Eu estive na final da Copa do Mundo e percebi exatamente isso. É um outro evento. Tem outra comunicação visual, tem outras roupas, ativações específicas. Queremos trazer essa mesma ideia. Já temos três patrocinadores que confirmaram que farão ações específicas para a final”, afirmou Marcia Casz, diretora geral do Rio Open.
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Em conversa com a reportagem da Máquina do Esporte, Marcia detalhou os planos da IMM para implementar o conceito, nunca usado no tênis, mas recorrente em outros esportes.
“Será toda uma comunicação diferente. O telão terá vídeos que lembram as outras edições e todos os campeões. Haverá produtos de merchandising específicos que serão vendidos apenas no domingo. Os concessionários de gastronomia farão produtos somente para o dia da final”, enumerou a executiva.
O Rio Open também criou uma ação específica para o público presente no dia da grande decisão. Haverá um mural com o nome de todos que compraram ingressos para a final. A ideia é incentivar o torcedor a criar a cultura de ir ao jogo decisivo, dependendo-se cada vez menos dos jogadores que participam do torneio.
“Somos o maior torneio de tênis da América do Sul e sempre iremos atrás dos grandes jogadores. Mas temos de depender cada vez menos dos atletas para atrair o público. Este ano, lançamos em agosto a pré-venda de ingressos com a Claro, que desde o começo está conosco como title sponsor”, relembrou Marcia.
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Segundo a executiva, 60% do público do Rio Open é formado por gente que esteve em edições anteriores da competição. A aposta da IMM, agora, é em ampliar a oferta de eventos paralelos à semana do torneio, para aumentar a entrega para os patrocinadores e, assim, fazer com que consiga estender a marca Rio Open.
“Queremos prolongar a marca. Crescimento do torneio, do ponto de vista físico, não dá. Mas dá para fazer diferente. Estamos focados no digital, em ações de branded content com as marcas. Queremos realizar subprodutos ao longo do ano, como a Maria Esther Bueno Cup (em novembro, que valeu vaga para o Rio Open)”.