Atualmente fora do projeto brasileiro para a Copa do Mundo de 2014, São Paulo ainda busca meios de ter um estádio aprovado para ser palco da abertura do torneio. Para isso, contudo, a cidade deve encarar uma briga com o Rio de Janeiro, que receberá a decisão. O principal argumento do Rio para postular também o jogo inaugural é que a cidade já estará pronta para fechar a Copa do Mundo. Isso inclui obras estruturais e a preparação do Maracanã, estádio eleito pelo comitê carioca. Inicialmente, São Paulo tinha Belo Horizonte e Brasília como principais concorrentes na luta pela abertura. No entanto, questões políticas tiraram as duas cidades do páreo e isolaram os paulistas, que só não foram oficializados como sede do primeiro jogo por conta do veto ao Morumbi. A proposta de Belo Horizonte perdeu força quando o PSDB escolheu José Serra para disputar a presidência do Brasil. Fosse Aécio Neves o candidato, pela amizade que ele mantém com Ricardo Teixeira e a influência que possui na CBF, a cidade mineira teria mais força na disputa. Contra Brasília, pesou o esc”ndalo político recente que culminou com o afastamento do governador José Roberto Arruda. A cidade tem um dos mais elogiados projetos de estádios entre os 12 que farão parte da Copa do Mundo no Brasil. A ideia do comitê organizador local ainda é esperar por São Paulo. Sobretudo porque a cidade que recebe a abertura também fica com o IBC (International Broadcasting Center, espaço que reúne todas as emissoras que transmitem a Copa do Mundo via rádio ou TV). Isso demanda estrutura de telecomunicações e hotelaria, e a capital paulista está mais pronta nesses aspectos. No entanto, existe uma decisão do comitê do Rio de Janeiro de entrar na briga pela abertura. Na visão de integrantes do projeto carioca, realizar o primeiro e o último jogo do torneio e também sediar o IBC seria a combinação perfeita para concentrar o eixo econômico da Copa na cidade – um exemplo é Johanesburgo, na África do Sul, escolhida para os três eventos.