A Blausiegel também não teve seu nome citado em transmissões de vôlei da temporada passada, política contestada pela maioria dos rivais. Além disso, não chegou sequer até a decisão da Superliga. E mesmo assim, graças a atletas renomadas, comemorou o resultado de seu investimento no esporte. Esse histórico, amparado pela presença do atacante Ronaldo no Corinthians, fortaleceu uma diretriz para a patrocinadora do São Caetano: investir em jogadoras. ?A Mari, a Sheila e a Fofão, depois de terem vencido as Olimpíadas, foram a vários programas. É a mesma coisa que acontece com o Ronaldo no Corinthians ou o Adriano no Flamengo. Esse é um caminho muito viável?, disse Marcelo Hahn, CEO da Blausiegel. Nos últimos meses, a política da TV Globo sobre empresas que patrocinam equipes gerou intenso debate no vôlei brasileiro. A emissora não cita, em rede aberta ou fechada, o nome de marcas associadas aos clubes. Apesar disso, Hahn acredita ter descoberto um caminho viável para a manutenção do aporte financeiro à modalidade. ?Nós temos as estrelas. Tivemos um retorno de oito vezes sobre o que foi investido no ano passado, muito pela presença das campeãs olímpicas no nosso evento. E nós nem fomos para a final da Superliga?, lembrou o dirigente. A aposta da Blausiegel em atletas de ponta será reforçada para a próxima edição da Superliga. A equipe contratou a cubana Regla Bell, tricampeã olímpica em 1992, 1996 e 2000. ?Mas também não adianta ter só grandes jogadoras. Você precisa fazer uma boa campanha, e por isso estamos trabalhando em um sentido cada vez mais profissional?, afirmou Hahn. Atualmente, a manutenção da equipe de vôlei responde por 50% da verba de marketing esportivo da Blausiegel.