A estratégia é antiga, mas quase sempre traz resultado. Sadia e Bradesco, patrocinadores da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), usaram o Mundial da categoria, que é disputado no Rio de Janeiro, para “vestir” os torcedores presentes ao ginásio do Maracanãzinho.
Repetindo a estratégia iniciada no Brasil pelo Banco do Brasil no patrocínio ao vôlei, nos anos 90, as duas empresas distribuíram camisas com as cores verde e amarela para os torcedores. Assim que entraram no ginásio, os fãs ocuparam as partes mais próximas dos tatames, fazendo com que a marca das companhias tivesse maior exposição.
No primeiro dia, a Sadia foi quem ocupou a maior parte da arquibancada. No dia seguinte, o Bradesco teve o maior número de torcedores. A Petrobras, outra patrocinadora da CBJ, também colocou faixas e teve um setor “personalizado”, com torcedores usando uma camisa branca.
Os torcedores, em sua maioria, são estudantes de escolas convidados para assistirem ao Mundial, que não tem a cobrança de ingressos. A estratégia dos organizadores da competição é de fazer com que, assim, o torneio tenha pelo menos 5 mil pessoas presentes diariamente no Maracanãzinho.
O ginásio, porém, só tem tido maior presença de público no período da tarde, quando as semifinais são disputadas.