Em nota publicada no site oficial da entidade, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta segunda-feira uma alteração em seu portfólio de patrocinadores. A Seara, que investia na instituição até o fim de maio, será substituída pela Sadia.
A mudança é consequência de uma negociação envolvendo a Seara. Os ativos da marca, que eram do grupo Marfrig, foram vendidos para o frigorífico JBS por R$ 5,85 bilhões.
O contrato da Seara com a CBF tinha validade até o fim de 2026. A empresa do segmento frigorífico desembolsava R$ 40,9 milhões anuais para ser uma das parcerias comerciais da seleção brasileira de futebol.
Contudo, a despeito de a receita da Seara Brasil ter registrado alta de 48% no primeiro trimestre de 2013, chegando a R$ 2,05 bilhões, CBF e Marfrig vinham entrando em conflito por causa de atrasos nos pagamentos.
No fim de maio, o contrato foi encerrado precocemente. Isso abriu um espaço para a CBF fechar com a Brasil Foods (BRF), que patrocinará a instituição até 2022 e usará a marca Sadia.
A nova parceira da seleção já aparecerá em todo o material de divulgação da Copa das Confederações de 2013, que será realizada no Brasil. A estreia do time da casa no torneio está marcada para o próximo sábado, em confronto com o Japão.
“Estamos muito felizes com essa parceria. A Sadia, pela liderança aqui e em diversos mercados, foi escolhida para representar a BRF, mas o futebol é muito grande, e há a possibilidade de ativarmos diferentes marcas”, contou José Antonio Fay, presidente do grupo.
O acordo é o segundo de grande porte entre BRF e CBF neste ano. Em fevereiro, a companhia havia comprado o title sponsor da Copa do Brasil de futebol. Nesse negócio, a empresa decidiu usar a marca Perdigão.