Felipe Massa, durante evento da TNT, sua patrocinadora
A saída de Felipe Massa da Ferrari vai mudar o plano das empresas patrocinadoras da escuderia italiana para divulgar o patrocínio ao time no Brasil. Shell, TNT e Santander, principais patrocinadores do time de Fórmula 1, já estão repensando a estratégia de comunicação para o ano que vem.
A ausência de um brasileiro no cockpit da Ferrari fará com que as marcas repensem a estratégia para o mercado local. Desde 2000, quando Rubens Barrichello assumiu a vaga no time italiano, que o país tem um representante na equipe mais famosa da Fórmula 1.
“Durante todos esses anos tivemos a oportunidade de contar com um piloto brasileiro na Ferrari. Mas o compromisso da Ferrari é buscar vencer, e o grau de interferência e envolvimento que temos em relação a isso é bastante limitado. Se a equipe achou que esse é o caminho, ótimo”, afirmou Bruno Motta, vice-presidento de marcas da Shell, durante o VII Fórum Internacional Marketing Esportivo de Resultados, organizado pela ABA Rio.
“Nós temos todo um trabalho de encontrar formas de ativar o patrocínio e fazer com que os pilotos participem ativamente do transporte da experiência na Fórmula 1 para os produtos que levamos às pessoas. Infelizmente vamos perder a oportunidade de convívio com o Felipe”, complementou Motta.
A opinião do executivo foi compartilhada pelo banco Santander e pela marca de bebida energética TNT, do Grupo Petrópolis. Por meio de uma nota enviada à reportagem, o Santander lamentou a saída de Massa, mas não detalhou os planos futuros da empresa na categoria. O patrocínio à Ferrari, contudo, está mantido.
“Como patrocinador da escuderia Ferrari, não temos participação nas decisões internas da equipe. Lamentamos a saída do piloto Felipe Massa, agradecemos a parceria de oito anos e reiteramos o apoio até o fim da temporada”, dizia o texto do Santander.
Única empresa a ter patrocínio particular com o atleta, a marca TNT afirma que o contrato com Massa vai até o final do ano. Segundo a empresa, a renovação do vínculo depende de diversos fatores, entre eles a própria permanência do brasileiro na Fórmula 1. O contrato da TNT com a Ferrari vai até 2019.
