Santa Cruz abre aporte pontual após “doação” de conselheiro

Ombros do niforme terão marca de conselheiro do Santa Cruz

Ombros do niforme terão marca de conselheiro do Santa Cruz

A diretoria do Santa Cruz adotou uma política rara no futebol brasileiro atual: proibiu os patrocinadores pontuais em seu uniforme. Durante a Copa Kia do Brasil, em especial na partida contra o São Paulo, teve que recusar propostas para o único espaço livre na camisa – os ombros – para não abrir mais de sua ambição. Já para as finais do campeonato estadual, a exceção apareceu.

Durante a semifinal do torneio, um conselheiro do clube, Esequiel Mendes, transferiu uma quantia para o Santa Cruz para que salários e premiações fossem pagos aos jogadores. Tudo para que o time ganhasse do Porto de Pernambuco e chegasse às partidas finais, como realmente aconteceu.

Quem explicou a situação foi o diretor de marketing do Santa Cruz, Luiz Henrique Vieira. “Ele chegou perguntando quando o clube queria e pagou. Tive que abrir exceção para ele, mesmo contra a sua vontade. Ele não quis que a empresa dele ficasse com o espaço, dizia que o clube poderia ganhar mais se o vendesse para outro patrocinador. Mas eu não pude aceitar isso”, relatou.

A empresa em questão é a Ortoserv, empresa de próteses e implantes ortopédicos de Pernambuco. Dessa forma, o Santa Cruz irá entrar em campo nos dois próximos domingos com o seu logotipo estampado no ombro.

A exceção, no entanto, morre após o estadual, garante Vieira. A ideia é continuar com o plano de recusar qualquer aporte pontual para valorizar os patrocinadores do clube, como o Cimento Poty. A visão da diretoria de marketing é que a medida sacrifica receitas imediatas para valorizar a marca e o uniforme do clube em longo prazo.

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