O discurso já se tornou recorrente. Assim como havia feito após o término da temporada 2010, a primeira em que patrocinou a equipe Ferrari na Fórmula 1, o banco Santander aproveitou as renovação do contrato com a escuderia, anunciada em fevereiro deste ano, para celebrar os resultados da associação.
Em entrevista coletiva concedida na Espanha, o diretor-geral de comunicação, marketing corporativo e estudos do grupo Santander, José Manuel Cendoya, disse nesta semana que o banco ganha três euros para cada euro investido na Ferrari. Essa conta considera apenas o retorno em exposição de mídia.
Cendoya também baseou sua argumentação em um estudo que o Santander encomendou da consultoria Mediazyz. Segundo a pesquisa, 25% dos clientes melhoraram a percepção sobre o banco por causa do patrocínio à Ferrari. Entre os que não têm conta na instituição, essa ascensão foi ainda maior: 41%.
O estudo também identificou o Santander como a segunda marca mais vinculada à Fórmula 1. O banco perde apenas para a Red Bull, dona da equipe que conquistou os dois últimos títulos da categoria.
“O patrocínio à Ferrari é o melhor projeto de marketing do Santander nos 150 anos der vida do banco”, resumiu Cendoya.
Em 2010, o Santander iniciou parceria de cinco anos com a Ferrari. Naquele ano, o banco teve mais de 230% de crescimento em exposição e disse ter recuperado em mídia os 250 milhões de euros que seriam investidos em todo o contrato.
O banco anunciou no início de fevereiro deste ano uma extensão no contrato. A relação com a Ferrari, que tinha vigência até o fim de 2014, foi estendida até 2017.
O Santander investe na Fórmula 1 desde 2007. Além da Ferrari, o banco espanhol está associado a seis corridas. A instituição financeira é a principal patrocinadora dos GPs de Itália, Reino Unido, Alemanha e Espanha, além de apoiar as provas de Europa e Brasil.