O assédio de empresas interessadas em gerir redes de franquias de times de futebol, como em todos os outros clubes de São Paulo e Rio de Janeiro que estão na primeira divisão, chegou ao Santos. Mas o clube, envolvido em problemas com a Umbro, terá de definir a futura fornecedora de materiais esportivos antes de vender franquias.
A Umbro, atual responsável pela função na equipe alvinegra, vem sendo criticada pela cúpula santista sistematicamente há pelo menos um ano por não conseguir atender à demanda da torcida. Por essa razão, como o vínculo com a companhia termina neste ano, firmar novo contrato de fornecimento é imprescindível para novas lojas.
O Santos já recebeu propostas de três empresas. Além de SPR Franquias e Meltex, que estão concorrendo para gerir os comércios de Flamengo e Palmeiras, a Santos Mania manifestou interesse pela parceiria. A última já possui acordo com o clube e gerencia cinco lojas, em Santos e São Paulo, mas não no formato de franquia.
A definição dessa gestora das lojas será a primeira ação a ser tomada pelos gestores do clube, tão logo a futura fornecedora de materiais esportivos seja definida. A tendência é que seja firmado acordo com nova fabricante, mas também há a possibilidade de a Umbro conseguir se manter, porém com contrato totalmente distinto do atual.
Como com todos os outros clubes que estudam a criação de franquias, a assinatura desse acordo é essencial pois a fornecedora precisa avalizar o negócio. Embora não haja prazo para fechar com a fornecedora, a meta da cúpula santista é que a rede esteja ativa no início de 2012, quando a equipe irá festejar aniversário de 100 anos.
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