O Santos arrecadou, no primeiro trimestre de 2010, quantia equivalente a todo o ano de 2009 em venda de ingressos. Esse é um dos argumentos apresentados pelo presidente do time, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, para engrandecer a performance do clube no campo administrativo neste ano, em entrevista concedida ao site oficial da agremiação. “Faturamos R$ 7,5 milhões com bilheteria nesses cinco meses”, detalhou o mandatário. “É mais do que as médias anuais de 2007, 2008 e 2009”. Para Oliveira Ribeiro, trata-se de um “círculo vicioso”: com a torcida novamente sendo atraída aos estádios, após os bons resultados da equipe no período, o Santos amplia o poder financeiro e torna-se capaz de manter jogadores como Neymar e Paulo Henrique Ganso no elenco. A valorização também apareceu no quesito “patrocínios”. Em 2010, o time da Baixada Santista fechou parcerias com Seara, para peito, costas e mangas do uniforme, Medley, nos calções, e Herbalife. “Fomos ao mercado e conseguimos convencer patrocinadores a acreditar na capacidade do Santos de exposição na mídia”, definiu. De acordo com o dirigente, a renda anual subiu de R$ 6 milhões para R$ 18 milhões, quando comparadas as temporadas de 2009 e 2010. O aumento nas receitas, contudo, não parece ter sido capaz de manter o atacante André no Santos. O jovem foi negociado com o Dínamo de Kiev, da Ucr”nia, por 8 milhões de euros. Desse valor, 50% cabem ao Santos, 32,5% são do grupo DIS, parceiro do clube em negociações, e 17,5%, do Cabofriense, quem revelou o atleta.