Após alguns anos e muitas tentativas, um time brasileiro conseguiu convencer o BMG a alterar a cor de sua marca. O Santos, ao lançar o terceiro uniforme, predominantemente azul, pediu ao patrocinador para que fosse usada a tonalidade preta em vez da laranja e teve sucesso.
A cúpula santista, na verdade, teve de se reunir com todos os parceiros que têm logotipos na camisa para pedir esse “favor”. Caso contrário, a camisa totalmente azul seria colorida pelo vermelho da marca da Seara, nos ombros, e pelo laranja do BMG, no peito.
O Santos também tentou aproveitar essas conversas para tornar a camisa titular, branca, mais agradável ao trocar as cores das marcas. Mas os patrocinadores foram resistentes e cederam apenas a alteração na peça azul, como exceção, para não prejudicar as vendas dela.
A tentativa que mais se aproximou de um sucesso nesse sentido foi feita pelo São Paulo no ano passado. Na Copa São Paulo de juniores, os paulistanos conseguiram convencer o BMG a deixar a marca, à época posicionada no peito da camisa, na cor vermelha. Tratou-se apenas de um teste, a o laranja voltou nas outras competições.
O caso em que houve mais reclamações pela tonalidade do banco mineiro, por sua vez, aconteceu em Minas Gerais. Torcedores do Cruzeiro fizeram ondas de críticas à cor, principalmente em redes sociais, e pressionaram dirigentes celestes a tomar uma atitude. Os pedidos feitos, no entanto, foram todos negados, e o laranja prevaleceu.